quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A esquina dos meus olhos?

Ao som de uma ópera francesa suja obtenho algumas visões fotográficas embaladas por fumaças de hálitos matinais em uma manhã fria de inverno, próximo das montanhas devaneadas de cinco cafés "batizados" que eu acabo de tomar.

Pisco ao olhar para esquerda, estico meus braços rumo ao ontem, xingo o tempo "areia maldita que não para de cair", calculo quantos passos preciso para chegar na próxima esquina, normalmente seriam 58, mas estou um pouco tonto, talvez seriam 161, não sei, posso focar o horizonte de meus sonhos?

Piada, logo a essa hora, cala a boca consciência maldita, nervoso e ao mesmo tempo otimista, volto para a arte, preciso organizar meus pensamentos? Nomeio isto em algumas horas, o galo começou a cantar, ou será que não? Já é noite, estou naquele velho boteco de esquina, peço a conta, mas logo enxergo que preciso de mais uma dose, assim como eu estou bebendo desde cedo, garçom me vê mais um copo por favor...

0 comentários:

Postar um comentário