Sujo, modesto, até mesmo nobre aquele pedido de um real de um garoto de rua, pena que nem sempre é para comer, maldito crack, o que eu posso fazer? Sou treinado para ficar olhando o mundo se acabar, perdemos o sentido de um lado sombrio irreal ao mesmo tempo vazio em sua realidade?
Difundimos a celebração da vida, a vivência benéfica de um modo de conforto limitado pelos nossos gostos e egoísmos? Será está a palavra certa? Aprendemos desde cedo que é bonito dividir o que temos, mas por que na prática não é igual? Gostamos de estar por cima, péssima frase contada por um poeta decepcionado com o seu mundo.
Sempre gostei da palavra nobreza e também da gentiliza, mas realmente estes atos ficaram para trás, perdemos o sabor do significado e da prática deles, ficamos esquecidos na nossa própria escuridão de pequenos e talvez falsas emoções queridas de lutarmos pelos nossos sonhos plastificados.
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