quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Uma nômade próximo ao "ouro"

Focos, fogos, malditos carros, burgueses ao meu redor, mordo a minha língua pelo modesto fato de esperar alguma ação nobre desta laia de poderosos ilusórios. Herdo passos de um nômade qualquer, bêbado sem fazer a barba por algumas semanas, não sou do seu grupo. Sorrio, eles me dão nojo!

Sujos apenas em suas almas e atitudes, vomito quatro palavras, quero fugir daqui agora. Suponho mais algumas janelas. Finco meus dedos na primeira ao meu olhar, está trancada, não por algum cadeado e sim por um ódio incapaz de perdoar qualquer futilidade destas pessoas. Maldição!

Esnobes filtros da sua história banhada por sangue ou simplesmente por pisar em algumas pobres cabeças. Sonho com o fim dessa desigualdade, supostamente sou algum filosofo sujo ou um alcoólatra sonhador. Mais alguns drinques e um pequeno conjunto de frases. Estou prestes a esquecer ou revolucionar.

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